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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Bebês no Avião

Dicas para viajar com o bebê de avião


Texto de Ligia Menezes 

17 dicas para viajar com o bebê de avião
Getty Images
Como evitar enjoos, dores de ouvido e saiba quais os documentos necessários na hora de embarcar

1. Recém-nascidos podem viajar de avião?

As companhias aéreas aceitam transportá-los apenas quando têm mais de 7 dias de vida. Porém a recomendação médica é outra: “É ideal ter mais de 28 dias. Antes disso, ele é considerado neonatal e pode haver a necessidade de retorno ao hospital por alguma complicação”, explica o pediatra Ricardo de Castro, de Minas Gerais.
Mais seguro ainda é esperar um pouco mais. “Com menos de 3 meses, o sistema imune não está bem desenvolvido, sendo mais suscetível a infecções. Por isso, evite viagens em que haja uma grande aglomeração de pessoas”, indica a pediatra Raquel Quiles, médica assistente do Centro de Referência Nacional de Saúde da Criança do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

2. Quais documentos devo levar para que meu filho embarque comigo em um voo doméstico?
Se o voo for nacional, é necessário que você esteja com o documento de identidade ou a certidão de nascimento do pequeno. Lembre-se de que, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, menores de 12 anos precisam estar acompanhados de, pelo menos, um dos pais ou parentes maiores de 18 anos. Caso contrário, você precisará fazer uma autorização judicial (com firma reconhecida) para que ele embarque com outro acompanhante.

3. Se a viagem for internacional, quais são os documentos necessários?
A criança precisará ter um passaporte. Mas fique atenta à data de validade dele, pois a de crianças menores de 5 anos é menor do que a de adultos. Também será preciso conseguir um visto caso o país de destino exija. E, se seu filho for embarcar apenas com você, é preciso levar uma autorização por escrito do pai com firma reconhecida. O modelo da carta pode ser encontrado no site do Tribunal de Justiça.

4. Quais procedimentos devo tomar durante o voo?
Os cuidados não mudam por você estar em um avião – eles serão os mesmos que você costuma fazer em casa. A troca de fralda, por exemplo, deve ser realizada assim que você perceber que ela está suja.
A alimentação vai variar de acordo com a idade. “Em geral, não se recomendam intervalos muito longos, acima de três horas”, conta a pediatra Raquel Quiles. Se a rota for muito longa e você precisar dar banho no pequeno, lance mão das toalhas umedecidas.

5. Como preparar os pequenos para o voo?
“Se vai com crianças menores (até 5 anos), uma estratégia é ir durante a noite, período em que eles estão acostumados a dormir”, sugere a pediatra Raquel Quiles. Para os mais grandinhos, vale explicar tudo sobre a viagem, ilustrando os momentos de diversão que eles terão no destino. Usar a psicologia funciona muito bem nessa hora.

6. Como realizar a troca de fraldas no avião?
Algumas aeronaves possuem fraldários. Na dúvida, troque seu bebê antes de embarcar, no próprio aeroporto (a maioria tem fraldário, junto ao banheiro). Se precisar fazer isso no avião, chame a comissária de bordo e pergunte se tem algum lugar onde você possa ficar mais à vontade com o bebê. Mas atenção: não pule a troca de fraldas, pois isso pode causar desconforto e até assaduras graves.

7. Bebês viajam de graça?
De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), os menores de 2 anos de idade poderão ter seu transporte cobrado, mas o valor não pode ultrapassar 10% da tarifa paga pelo adulto, desde que não ocupem um assento.
Já os pequenos com mais de 2 anos deverão ocupar assento e, consequentemente, pagam a tarifa (ou uma parte dela) definida pela companhia aérea. O desconto pode chegar a 50%. As taxas de embarque são isentas apenas para menores de 2 anos, segundo norma da Infraero. Os mais velhos podem ou não ganhar descontos, que seguem critérios conforme a companhia.

8. O atendimento das companhias é diferenciado quando viajo com meu bebê?
Sim, ou pelo menos deveria ser. Segundo a Anac, crianças de até 12 anos, de colo ou não, são consideradas passageiros com necessidades especiais e têm preferência no embarque, no check-in e nos assentos diferenciados, como os das primeiras fileiras. Isso vale também se você estiver amamentando.
Mas é preciso avisar a companhia no ato da compra ou depois, pelo SAC, com 48 horas de antecedência. Para o check-in, mesmo tendo atendimento preferencial, você ainda deverá respeitar o horário de chegada pedido pela empresa, que geralmente é de uma hora para voos domésticos e duas para internacionais.

9. Meu limite de peso de bagagem aumenta por causa dos acessórios do bebê?
Infelizmente, não. De acordo com a Anac, a franquia de bagagem é definida por critérios de segurança, seguindo o peso máximo de decolagem do avião. Em voos domésticos, você poderá despachar até 23 kg, incluindo bagagem especial, como carrinhos. A quantidade é baixa, por isso, na hora de fazer a mala, selecione coisas que realmente irá usar e deixe de fora utensílios de que não precisará.
Nos voos internacionais, essa franquia aumenta, mas é variável conforme a companhia aérea. Antes de fazer a mala, vale se informar sobre isso para não pagar por excesso de coisas.

10. Devo levar a carteira de vacinação de meu filho?
Sim. “Durante a viagem, podem acontecer algumas intercorrências e ser necessário checar a vacinação”, avisa a pediatra Raquel Quiles. A carteirinha também é útil em caso de doença no local de destino. “Nesse caso, o médico do pronto-atendimento verificará o cartão e tomará as medidas necessárias”, acrescenta o pediatra Ricardo de Castro.

11. Muitos estados brasileiros exigem que os turistas tomem vacina contra a febre amarela. Bebês podem tomá-la?
Sim. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina contra a febre amarela deve ser dada antes de ir para a maioria dos estados brasileiros (AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF, estados considerados endêmicos; PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS, estados da área de transição; e alguns municípios de BA, ES e MG, considerados de risco potencial).
Mas fique tranquila, pois, segundo o pediatra Ricardo de Castro, de Minas Gerais, essa vacina é dada sempre aos 9 meses de idade e repetida a cada dez anos. “Faz parte do calendário oficial da Sociedade Brasileira de Pediatria”, garante. Agora, se seu filho tem menos de 9 meses, saiba que não é recomendado antecipar a vacina. “Nesse caso, seria melhor não ir”, diz a pediatra Raquel Quiles.

12. Toda criança se sente mal durante o voo?
Não, mas você precisa contar com as exceções, pois pode ocorrer com seu filho. A movimentação do avião pode causar vertigens, náuseas e até vômito. “Por isso, consulte um pediatra antes de ir e, se for o caso, cerca de 40 minutos antes de embarcar, medique seu pequeno de acordo com as recomendações dele”, alerta a pediatra Raquel Quiles.
Outro incomodo comum é a dor de ouvido, principalmente nos menores de 2 anos. Para isso, o médico Ricardo de Castro sugere: “Ofereça líquidos enquanto o avião está sob pressurização. Assim, os ouvidos não tencionam tanto e doem menos”.

13. Se meu filho estiver gripado, ele pode viajar ou a pressão do avião irá prejudicá-lo?
A pressão pode acentuar o processo, sim. Porém, de acordo com o pediatra Ricardo de Castro, isso não contraindica a viagem. “No entanto, se ele apresentar estado febril intenso e processos respiratórios mais graves, como broncoespasmos, resolva antes de sair”, diz.

14. As companhias aéreas oferecem comida especial para crianças?
A Anac não tem nenhuma regulamentação para isso. Mas algumas companhias oferecem alguns diferenciais, como papinhas e refeições especiais. Porém, para requisitar, é preciso avisar no SAC da empresa com até 48 horas de antecedência ou pelo seu agente de viagem. Não é regra, mas pode funcionar bem: voos com menos de uma hora e meia não servem lanche, e os mais longos do que isso, sim.

15. Posso subir no avião com mamadeira, leite e papinhas na bagagem de mão?
Sim, mas apenas com as quantidades que serão utilizadas durante seu voo. Portanto, calcule o quanto vai usar antes de sair de casa. Não se esqueça de que, de acordo com a Anac, os alimentos devem ser apresentados no momento da inspeção, ou seja, na hora do raio X da mala de mão.

16. Posso embarcar com remédios?
Sim, mas eles devem ser transportados apenas na quantidade a ser utilizada durante o voo, incluindo as escalas. Além disso, é preciso apresentá-los no momento das inspeções de bagagem.
Em voos internacionais, é preciso apresentar o receituário do médico. E não esqueça: quantidades maiores do que as que serão utilizadas durante o voo devem ser levadas na mala despachada.

17. O que devo levar na bagagem de mão quando viajo de avião com bebês?
Veja a lista que os pediatras Raquel Quiles e Ricardo de Castro preparam para você não se esquecer de nada:
• 1 ou duas mamadeiras vazias (para colocar os líquidos oferecidos no avião, como água ou suco);
• Leite artificial (caso use);
• Alimentação, como papinhas (caso a companhia aérea não forneça);
• Chupeta;
• Fraldas;
• Lenços umedecidos, toalha ou chumaços de algodão (para molhar com água no banheiro) para higiene;
• Pano de boca;
• Travesseiro (caso a companhia aérea não forneça um);
• Coberta ou blusa de frio (para proteger do ar-condicionado);
• Brinquedos silenciosos (para não incomodar os outros passageiros);
• Duas trocas de roupa;
• Medicamento para febre e outros que costuma usar.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Viajante Chic!!





Em "Viajante Chic", Gloria Kalil dá dicas práticas e de etiqueta para turistas



  • Gloria Kalil lança o livro "Viajante Chic"
    Gloria Kalil lança o livro "Viajante Chic"
A primeira impressão ao se deparar com o novo livro da Gloria Kali pode ser de estranhamento. Afinal, a maioria das pessoas conhece mais o lado fashion da jornalista, empresária e consultora de moda, seja pelos seus livros anteriores ou pelo quadro que fazia no programa "Fantástico" da Globo, onde dava dicas de moda e etiqueta para situações diversas. Por isso, o título "Viajante Chic" pode parecer ser um guia de estilo, moda e afins para turistas.
Mas não se engane, a publicação vai muito além. Chegou a vez de falar sobre turismo e viagens e a autora consegue abordar o tema de forma didática, prática e bem completa. Ela não se limita a um só viés: fala de etiqueta e moda, mas também de procedimentos típicos de uma viagem, em aeroportos, em cruzeiros, ao fazer a mala e ao reservar um hotel.
O livro é um verdadeiro "passo a passo" para viajantes e reúne dicas sobre planejamento, escolha da companhia (amigo, parente ou cônjuge), o que se deve levar em conta ao fechar com uma agência, check-in e preenchimento de formulários da Polícia Federal (há exemplos de fichas no livro explicando item por item o que deve ser respondido) e observações sobre o dia a dia em uma viagem (escolha de passeios e restaurantes, como fazer compras etc).
Além de compartilhar suas histórias pessoais, há também relatos de outras pessoas sobre cada item do livro, que servem de exemplo e inspiração para quem estiver lendo. As histórias foram colhidas em seu site, onde seus leitores puderam enviar suas experiências.
O livro é dividido em categorias como "No Ar", "No Mar" e "Em Terra" e no último capítulo ("De Malas Prontas"), ela disponibiliza diversas listas com o que deve ter em sua mala de viagem de acordo com a situação ou o seu perfil (praia, inverno, campo, com crianças, homem, mulher).
  • Divulgação
Com linguagem simples e direta, quem lê "Viajante Chic" tem a sensação de que está conversando com a autora pessoalmente. Muito dos conselhos inseridos no livro são de cunho comportamental e todos bem divertidos. Se por acaso quem estiver lendo nunca agiu de acordo com alguma situação exposta no livro, com certeza conhece alguém que já o fez. Essa identificação garante o sucesso da publicação.
Viajante chic
Autora: Gloria Kalil
Editora: Agir
Número de páginas: 168
Preço sugerido: R$ 29,90 (brochura) / R$ 49,90 (tipo moleskine)

Veja 20 dicas de viagem do livro "Viajante Chic" de Gloria Kalil21 fotos

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Gloria Kalil aconselha que não se deve improvisar com um idioma que você não domine quando tiver que conversar com algum policial federal ou autoridade nos aeroportos, pois pode causar mal entendidos. A autora recomenda que mostre seus documentos e em último caso peça um tradutor. Aos adolescentes, o recado é ainda mais específico: "os policiais da imigração e alfândega não são seus pais. Não tentem enganá-los ou se fazer de engraçadinhos". Leia mais Getty Images




quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Conheça a Airbnb

"Os investidores falavam que estávamos loucos", diz fundador da Airbnb

Em entrevista exclusiva à DINHEIRO, o americano Brian Chesky, CEO e fundador da Airbnb, a nova sensação do Vale do Silício, relembra o começo difícil e fala dos seus planos para a empresa, inclusive no Brasil

Por Bruno GALO, enviado especial a São Francisco
Não foram só os investidores que duvidaram da sanidade de Brian Chesky. Quando ele e seus amigos Nate Blecharczyk e Joe Gebbia fundaram a start-up Airbnb, até a mãe de Chesky achou que ele estava louco. Poucos imaginariam que, passados menos de quatro anos, a Airbnb não só se tornaria a nova sensação do Vale do Silício como a start-up símbolo de um movimento bilionário, a economia do compartilhamento, que já atrai grandes investidores e empresas, como Peugeot e Ford. A ideia central aqui é de uma nova forma de consumo em que o acesso a produtos e serviços supera a posse deles, e sem as preocupações ligadas à propriedade.

A Airbnb, por exemplo, construiu uma plataforma online, integrada ao Facebook, em que reservar um quarto na casa de um completo estranho em mais de 19 mil cidades espalhadas por quase 200 países é tão fácil quanto encontrar um quarto em um grande hotel. As reservas podem ser feitas pela web ou por aplicativos para iPhone e Android. Recentemente, a revista americana Fast Company a elegeu como uma das empresas mais inovadoras do mundo por “transformar quartos vagos nas casas das pessoas na rede de hotéis mais quente do mundo”. 

Nesta entrevista exclusiva à DINHEIRO, Chesky relembra o começo difícil, como quando eles criaram e venderam caixas de cereais estampadas com o desenho do então candidato à Presidência americana Barack Obama ou do seu rival John McCain, com o intuito de fazer algum dinheiro, e fala dos seus planos para a empresa, inclusive no Brasil.

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O americano Brian Chesky, fundador e CEO da Airbnb.


DINHEIRO – Como surgiu a ideia da Airbnb?
CHESKY – Não foi algo que planejamos para ser uma startup ou um negócio. Nós precisávamos fazer algum dinheiro e houve uma feira internacional de design em São Francisco em 2007, que acabou lotando os hotéis da cidade. Decidimos oferecer cama e café da amanhã para quem estivesse interessado em nosso apartamento. Como, infelizmente, não tínhamos camas, oferecemos colchões de ar. Nós chamamos de Airbnb (abreviação para camas de ar e café da manhã, em inglês). O site foi lançado apenas em agosto de 2008. Hoje, a maioria dos nossos usuários não oferece café da manhã. A ideia central é que você pode reservar lugares únicos de pessoas reais ao redor do mundo. Hoje temos cabanas, aviões, castelos, casas nas árvores, ilhas, iglus, cavernas, apartamentos, barcos, etc. E desde então isso se tornou um movimento.

DINHEIRO – E por que você acha que o modelo deu certo?
CHESKY – Criamos a Airbnb para resolver um problema nosso. E acontece que milhões de pessoas ao redor do mundo não sabiam, mas tinham o mesmo problema. Quer dizer, elas tinham esse espaço disponível e sem ser usado. Já outras pessoas buscavam uma experiência mais pessoal e local quando viajavam. Acontece que isso faz parte de um grande movimento de uma nova economia em que compartilhamos coisas com as outras pessoas e fazemos dinheiro com isso. E ninguém tinha pensado nisso antes. Ou, se pensou, achou que era loucura, como basicamente os primeiros fundos de investimentos que procuramos ainda em 2008.

DINHEIRO – Qual sua opinião sobre empresas que copiam o modelo de negócio criado por vocês, como a Windu, da incubadora alemã Rocket Internet?
CHESKY – Acho que você copia um modelo, mas não uma comunidade. Nós começamos um movimento e isso não pode ser copiado. Somos os líderes absolutos em todos os países, inclusive na Alemanha. Eles podem copiar o que já fizemos, mas não o que ainda vamos fazer. Estamos construindo o amanhã. Por isso, eles estarão sempre pelo menos um passo atrás. Acreditamos no que estamos construindo e que podemos ajudar a mudar o mundo de certa forma. Eles são mercenários. Mas há empresas expandindo o nosso modelo para novas áreas. Há uma start-up “tipo Airbnb” para quase tudo que você imaginar. E isso é algo muito bom a meu ver.


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DINHEIRO – Qual a importância das redes sociais e os dispositivos móveis para o sucesso da Airbnb?
CHESKY – Cada vez mais o acesso das pessoas à internet será por meio de aparelhos móveis. Por isso, mesmo que o seu produto ou negócio não tenha nada de móvel, você tem que estar presente lá. Para nós, cujo usuário está geralmente viajando, acessando a internet por meio de smartphones e tablets, é um grande canal. E somos uma empresa social, estamos integrados ao Facebook, que é algo muito importante. A ideia da economia do compartilhamento é totalmente centrada na confiança entre as pessoas. É uma moeda de troca extremamente valiosa.

DINHEIRO – O que é mais importante para o sucesso da Airbnb no longo prazo?
CHESKY – As pessoas. São elas que constroem a empresa e a tecnologia. E cada funcionário precisa saber que o que faz é importante para o todo, pois a pior coisa é sentir que o seu trabalho não é importante. E não quero que ninguém se sinta assim aqui. Somos uma empresa jovem e estamos apenas começando, mas acredito que o mais importante para o nosso futuro é investirmos em encontrar as melhores pessoas do mundo que se encaixam na nossa cultura e mantê-las felizes e desafiadas. Hoje somos muito mais fortes do que quando começamos. E buscamos pessoas que estejam realmente apaixonadas por construir essa empresa.

DINHEIRO – Qual a importância de ter investidores como Marc Andreessen (fundador do Netscape) e Reid Hoffman (fundador do Linkedin)?
CHESKY – É sensacional ter empreendedores tão bem sucedidos entre os nossos investidores. Quando somos procurados por fundos de capital de risco o que nos interessa é ter parceiros e não apenas dinheiro. Marc trouxe Jeff Jordan para ser nosso conselheiro e embora não seja um empreendedor, ele é um executivo que transforma start-ups como nós em grandes empresas. Ele fez isso com o eBay, PayPal e Open Table, site de reserva de restaurante.

DINHEIRO – No começo foi difícil conseguir investidores?
CHESKY - Sim. Chegamos a vender caixas de cereais matinais (com as imagens do então candidato à Presidência americana Barack Obama e seu concorrente John McCain) para levantar algum dinheiro no início. Foi algo que deu muito resultado numa época em que ninguém nos conhecia. Todos os principais veículos de mídia dos Estados Unidos fizeram matérias sobre essas caixas de cereais.

DINHEIRO – Como foi construir uma start-up bilionária tão rápido?
CHESKY – Essa é uma resposta de US$ 1 bilhão (sorri). Falando sério, não tenho a receita. Mas acho que um caminho é fazer algo que resolva um problema real e encontrar pessoas incríveis e inteligentes para lhe ajudar. Foque em fazer algo que um número pequeno de pessoas ame muito. E trabalhe para que elas se tornem embaixadoras do seu produto. Faça coisas que não escalem fácil ou rápido demais. O mais importante é ser melhor a cada dia e não apenas crescer a cada dia. Estes são alguns dos meus conselhos. Olhando para trás, estou feliz que não tenhamos crescido rápido no início. Demoramos mais de um ano para atingir 100 mil reservas. E mais um ano e meio (ou seja, dois anos e meio no total), para chegar ao primeiro milhão de reservas. No ano seguinte, atingimos 5 milhões de reservas. Fazer algo verdadeiramente valioso demora.

DINHEIRO – Mas qual a maior fraqueza da Airbnb?
CHESKY – Vejo nossas fraquezas como desafios e oportunidades. Criamos não só uma empresa, mas um novo modelo de negócio. Não há um manual sobre o que estamos construindo. Muito do que fazemos nunca foi feito antes. E acho que apenas começamos a tocar a superfície desse negócio e ainda podemos ir muito mais fundo nisso em nosso modelo e no que oferecemos.

DINHEIRO – Mas vocês tiveram alguns problemas com usuários mal-intencionados, certo?
CHESKY – Não controlamos 100% da experiência. Somos a plataforma que permite que as pessoas se encontrem. E tudo que acontece dentro da nossa plataforma é aprendizado. Temos hoje atendimento 24 horas por dia em todo o mundo. Aprendemos que precisamos oferecer algum tipo de garantia para os proprietários e hoje nós já oferecemos. Aprimoramos nossos mecanismos de segurança. E o mais importante para mim é que estamos construindo algo de longo prazo, que vai perdurar muito além dessa geração.

DINHEIRO – Quais os seus planos específicos para o Brasil?
CHESKY – O Brasil é uma das nossas prioridades para 2012. Somos e queremos cada vez mais ser uma plataforma global. E fazer sucesso no Brasil é uma parte muito importante do nosso plano. Acreditamos que o Brasil pode ser um dos maiores mercados para nós no mundo. Provavelmente, um dos cinco maiores no futuro. Hoje, para nós está entre os dez ou 15 maiores dependendo do mês. Acredito que os grandes eventos, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, com os hoteis lotados, serão duas grandes oportunidades para nós. Ainda não encontrei tempo, mas quero muito visitar o Brasil.

DINHEIRO – Qual o papel da Airbnb na evolução da internet?
CHESKY – Entendo que a primeira onda da internet foi trazer as pessoas online. E a segunda onda foi juntar essas pessoas que estavam conectadas. Hoje, vivemos uma terceira onda que é trazer essas pessoas que estão juntas e online para o mundo real. E é exatamente isso o que nós fazemos. Estamos ajudando a construir essa inteiramente nova economia em que as pessoas compartilham coisas e têm acesso ao que precisam criando e fortalecendo as conexões locais. É algo que acredito ser realmente revolucionário. De certa forma, é uma volta às nossas origens. Quando disse à minha mãe sobre o que estávamos fazendo, ela disse que eu estava louco. Mas quando conversei com meu avô, ele disse que fazia sentido para ele. Nós não inventamos o compartilhamento. Ele está aí há muitas gerações. Mas as redes sociais e os dispositivos móveis estão criando formas completamente novas e sofisticadas de compartilharmos coisas. É essencialmente algo bastante simples. É tão simples que ultimamente me perguntam com muita frequência: por que eu acho que ninguém inventou isso antes? E eu respondo: porque as pessoas achavam loucura. Muitos investidores falavam que estávamos loucos e que ninguém ia topar fazer o que propúnhamos. Felizmente, eles estavam errados. Mas não acho que somos visionários, estávamos apenas resolvendo o nosso problema. E, no caminho, acabamos criando algo novo.


Fazendo as Malas


Confira 15 dicas para ganhar espaço e 



preservar as roupas ao fazer a mala



Especialista ensina o que colocar em cada camada e como dobrar peças.
Truques facilitam a tarefa de encontrar as coisas quando chegar ao destino.

Seguir alguns passos simples na hora de fazer a mala ajuda a ganhar espaço, contribui para que as roupas cheguem sem amassados ao destino e ainda facilita a tarefa de encontrá-las durante a viagem.
Veja 15 truques sugeridos pela organizadora profissional Vera Corradi, parceira da empresa de organização OZ!, para preparar uma mala funcional:

1) Faça uma lista com tudo o que pretende levar. Demora apenas alguns minutos e é a melhor forma de não esquecer nada. Para escolher as peças, leve em conta a duração da viagem, o clima no destino e o tipo de programação que deve ocorrer. Se for viajar de navio ou ficar em um resort, procure se informar sobre os eventos que estão programados e os trajes sugeridos. Escolha peças versáteis, que combinem entre si. As melhores são roupas de cores básicas, que não amassem e que possam ser usadas de dia ou de noite.

Necessaires (Foto: Alexandre Tosetto/G1)
2) Melhor do que levar uma frasqueira enorme com tudo dentro é ter saquinhos ou pequenas nécessaires separadas para produtos de diferentes categorias (por exemplo, remédios, itens de maquiagem, produtos de higiene e bijuterias). Isso mantém a mala organizada e facilita encontrar as coisas quando chegar ao destino.


Roupas esticadas (Foto: Guilherme Tosetto/G1)
3) Coloque na mala as roupas sempre esticadas. Quanto menos dobras, mais espaço livre (e menos chance de a peça chegar amassada). Evite fazer rolinhos, pois eles ocupam mais espaço e deixam as peças amarrotadas.



Calças (Foto: Guilherme Tosetto/G1)
4) Roupas mais longas e pesadas, como jaquetas e calças, devem ficar no fundo da mala. Deixe as pernas das calças para fora, alternando uma para cada lado, e vá preenchendo esse meio com roupas mais leves: vestidos, camisas, camisetas. Quando terminar de colocar todas as peças, dobre as pernas das calças por cima de tudo, para arrematar. Assim elas não vão ficar com dobras.
 

BLusa (Foto: Guilherme Tosetto/G1)
5) Procure dobrar as blusas abaixo da cintura. Assim, há mais chance de que a marca da dobra fique para dentro da calça ou da saia, sem aparecer.




Camisa abotoada (Foto: Guilherme Tosetto/G1)
6) Camisas e outras roupas de botão devem estar sempre abotoadas, para que amarrotem menos. No caso das camisas sociais, alterne as posições das golas: coloque uma para um lado, outra para o outro e assim por diante.




Paetes (Foto: Guilherme Tosetto/G1)
7) Roupas delicadas ou bordadas, como as de seda, de pele ou de paetês, devem ser colocadas do avesso, para que não estraguem. Jaquetas também podem ser viradas do avesso, com uma manga dentro da outra, para economizar espaço.
 



Biquini (Foto: Guilherme Tosetto/G1)
8) Coloque as roupas íntimas em um saco, da forma mais aberta possível, sem “socá-las”. Assim o saco fica mais chato e cabe melhor na mala. Para sutiãs e biquínis com bojo, gire uma das partes e encaixe, formando uma peça única, para não amassar.



Encaixados (Foto: Guilherme Tosetto/G1)
9) Vá encaixando os sacos com bijuterias, roupas íntimas e outros acessórios nos espaços vazios que ficam entre as roupas.





10) Evite colocar sapatos e roupas íntimas em sacos plásticos. Os ideais são os de tecido, TNT (tecido não-tecido) ou tule, que permitem que as peças “respirem”.

11) Os sapatos podem ser dispostos nas laterais da mala, formando uma espécie de “cerco” que ajuda a manter as roupas no lugar. No caso de tênis esportivos e outros sapatos maiores, colocar cada pé em um saco diferente ajuda a encaixá-los. Os sapatos também podem ser dispostos na divisória disponível na parte superior de muitas malas.

Tenis (Foto: Guilherme Tosetto/G1)
12) Meias podem ir dentro dos sapatos e meias-calças dentro das botas, para economizar espaço.





Ziploc (Foto: Guilherme Tosetto/G1)
13) Hidratante, xampu, desodorante e outros produtos que podem vazar devem ser colocados em sacos plásticos dentro da nécessaire. Saquinhos de cozinha usados para vedar alimentos (com fecho dentado) são ótimos para isso.




Frascos (Foto: Guilherme Tosetto/G1)
14) Se quiser economizar espaço, leve xampu, hidratante e outros produtos em frascos pequenos de plástico, próprios para viagem.




15) Leve um saco de pano ou TNT para ir colocando a roupa suja durante a viagem. Coloque as peças dobradas, para que esse saco não fique muito grande e não ocupe tanto espaço na mala de volta
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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Seguro Viagem

Você esta buscando informações sobre qual o melhor Seguro Viagem? Nesta página, vamos lhe orientar como escolher o melhor Seguro Viagem lhe explicando quais os itens de um Seguro Viagem você deve levar em consideração na hora da compra, diferença entre Seguro Viagem e Assistência viagem, etc…Acredito você já tomou a decisão que precisa comprar um Seguro Viagem para não correr riscos correto? Então confira abaixo alguns itens básicos a serem considerados na hora da compra:

melhor seguro viagem

Vamos simplificar a busca do melhor seguro viagem citando pontos importantissimos que cada seguro viagem deve oferecer aos seus segurados:
Cobertura em caso de necessidade de Assistência Médica: Esta cobertura normalmente é o montante no qual a apólice cobre os gastos em caso de necessidade de assistência médica, quanto maior a cobertura, melhor.
- Seguro Bagagem: Este item é com certeza um dos itens mais utilizados do seguro viagem pois nos últimos 5 anos, foi constatado um acentuado aumento de bagagens perdidas e avariadas pelas companhias aéreas. Quanto maior a cobertura do Seguro Bagagem melhor.
- Assistência Odontológica: Outro item do seguro viagem que deve ser levado em consideração na hora da compra é a assistência odontológica pois é um dos itens mais usados de acordo com as seguradoras, afinal, quem nunca teve uma dor de dente né?
- Assistência Viagem ou Seguro Viagem? Você sabe qual a diferença?
Seguro Viagem garante o reembolso dos gastos de acordo com as coberturas indicadas na apólice, por exemplo, caso você tenha adquirido um Seguro Viagem e durante sua viagem você necessitar de uma internação por exemplo, você deverá arcar com todos os gastos e no retorno ao Brasil, apresentar todos os recibos dos gastos para reembolso. Aqui na Travelia Viagens você encontra Seguro Viagem das melhores Seguradoras como: Seguro Viagem GTA, Green Card, Vital Card, Coris
Já a Assistência Viagem funciona da seguinte forma: Em caso de emergência, você entra em contato com a central 24hs e a Assistência Viagem lhe indicará o hospital credenciado mais próximo e a própria Assistência Viagem se encarrega dos pagamentos e coberturas. Você não precisa desembolsar nenhum valor durante a viagem. Normalmente a Assistência Viagem é um pouco mais cara que o Seguro Viagem mas o benefício de não precisar desembolsar nenhum valor durante a viagem é muito atraente. Aqui na Travelia Viagens você encontra Seguro Viagem das melhores Seguradoras como: Assist Card, Mapfre, Travel Ace.


Seguro Viagem Europa: Em caso de Viagem para Europa você deve levar em consideração a cobertura da Assistência Médica que deve ser no mínimo 30.000 Euros ou 40.000 Dólares. Lembre-se que o Seguro Viagem ou Assistência Viagem é obrigatório para Brasileiros viajando pela Europa.
Se levarmos em conta os preços Europeus e Americanos para atendimento de emergência em uma clínica médica ou pronto-socorro para tratamento de um braço quebrado por exemplo, pode custar em torno de 5.000 Euros ou 10.000 dólares. Isso mesmo, não é papo de vendedor não. No caso dos Estados Unidos os preços podem ser ainda maiores. Caso você não acredite, assista o documentário de Michael Moore SICKO e você vai entender porque o Seguro Viagem é tão importante (ou mais) que o seu passaporte em uma viagem. Uma de nossas clientes residente em Fortaleza-CE, precisou acionar o Seguro Viagem durante sua viagem para Lisboa e Portugal, veja o que ela disse:  Estava eu e meu marido jantando em um restaurante em Lisboa quando de repente ele colaca a mão no peito e pede pra eu chamar uma ambulância. Eu não entendi muito bem mas logo me dei conta que ele estava passado mal. Ele acabou sendo levado para o hospital e teve múltiplas paradas cardíaca. Ainda bem que estavamos segurados por um ótimo plano de Assistência Viagem e todas as despesas foram pagas pela seguradora. Não quero nem pensar no que eu teria de fazer caso eu tivesse que pagar todas as despesas do meu bolso!

Resumindo, qual Melhor Seguro Viagem:

O melhor Seguro Viagem é aquele que tem a Maior Cobertura em caso de necessidade de assistência médica e na perda de bagagem, tenha cobertura mínima de 40.000 dólares ou 30.000 Euros, que não faça você pagar pelo atendimento e depois pedir reembolso (Assistência Viagem) e que seja uma empresa sólida e conhecida no mercado (todas as seguradoras disponíveis em nosso site são seguradoras de nome internacional, aprovadas e testadas por nossos clientes.)